O terrorista italiano Cesare Battisti que passou décadas exilado no Brasil confessou nesta segunda-feira (25) participação no assassinato de quatro pessoas na década de 70 enquanto integrava o PAC, Proletários Armados pelo Comunismo.
Battisti confessou os crimes perante o coordenador do orgão antiterrorismo do Ministério Público de Milão. Cesare Battisti foi extraditado à Itália em janeiro após ser localizado na Bolívia. Com receio de que o STF brasileiro impedisse o deslocamento ao país natal, a Itália fechou um acordo com a Bolívia para enviar o terrorista diretamente à Europa sem passar pelo Brasil.
Battisti era considerado exilado político no Brasil e tinha proteção do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, além de proximidade com a grande maioria dos líderes de esquerda do Brasil.