Neste sábado (9) celebra-se os 30 anos da queda do muro de Berlim, o muro da vergonha, um dos episódios mais lamentáveis da história da humanidade.
A barreira física, usada para dividir a Alemanha do pós-guerra entre capitalistas e comunistas gerou uma imensa desigualdade entre dois lados de uma mesma nação. Uma rica e próspera, a capitalista, uma miserável e sem liberdade, a comunista.
Ainda hoje os efeitos da separação são sentidas em Berlim, o lado oriental da cidade, que abrigava a parte da União Soviética ainda hoje é mais pobre do que o lado que ficou sob tutela dos Estados Unidos.
O conceito do muro é similar as divisões entre socialistas e capitalistas que existe ainda hoje. Quem na Coréia do Norte tenta fugir para a Coréia do Sul é morto, quem em Cuba tenta fugir para Miami, nos EUA, ou morre ou corre um risco enorme de ter a vida ceifada pela polícia do regime, o mesmo ocorria com quem tentava deixar o lado comunista de Berlim para o lado capitalismo, mesmo que fosse para rever parentes, era fuzilado pelos soviéticos.
A queda do muro de Berlim foi a síntese do que precisamos derrubar diariamente em todas as discussões políticas, um mal imenso ao mundo que parece não querer cair, o socialismo.